300 - Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo Pulmonar Flashcards Preview

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Flashcards in 300 - Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo Pulmonar Deck (123)
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1
Q

A embolia pulmonar é a causa prevenível de morte mais comum em doentes hospitalizados. V ou F?

A

Verdadeiro.

2
Q

O síndrome pós-trombótico é uma possível consequência da TVP, assim como a _________________ é uma possível consequência da embolia pulmonar.

A

O síndrome pós-trombótico é uma possivel consequência da TVP, assim como a hipertensão pulmonar tromboembólica crónica é uma possível consequência da embolia pulmonar.

3
Q

Quais os 3 parâmetros da tríade de Virchow?

A
  • Lesão endotelial
  • Hipercoaguabilidade
  • Inflamação
4
Q

Quais são as 2 mutações AD pró-trombóticas mais comuns?

A
  • Factor V de Leiden

- Mutação no gene da protrombina

5
Q

As deficiências de antitrombina, proteína C e proteina S

estão associadas a TEV, mas são raras. V ou F?

A

Verdadeiro.

6
Q

O sindrome dos anticorpos antifosfolipidicos associa-se somente a trombose venosa. V ou F?

A

Falso. Associa-se também a trombose arterial.

7
Q

Qual é a causa adquirida mais comum de trombofilia?

A

Sindrome dos anticorpos antifosfolipidicos.

8
Q

A DPOC, DRC, poluição atmosférica e transfusões de sangue são factores raros de predisposição à trombose. V ou F?

A

Falso. São factores COMUNS de predisposição à trombose.

9
Q

Muitos doentes com EP não têm evidência de trombose venosa profunda (TVP). V ou F?

A

Verdadeiro.

Isto porque o coágulo já embolizou para os pulmões.

10
Q

O TEP carateriza-se por hipoxemia e hipercápnia?

A

Falso. Hipoxemia e HIPOcápnia.

11
Q

No TEP o gradiente de tensão de O2 alveolar-arterial está aumentado, mas o espaço morto anatómico e fisiológico diminuídos. V ou F?

A

Falso.

No TEP o gradiente de tensão de O2 alveolar-arterial está aumentado, assim como o espaço morto anatómico e fisiológico.

12
Q

A que se deve o aumento da resistência vascular no TEP?

A

Deve-se a obstrução vascular e secreção de agentes vasoconstritores pelas plaquetas como a serotonina.

Como tal, a libertação de mediadores vasoactivos pode causar desequilíbrios ventilação/perfusão em locais distantes do êmbolo (por isso uma pequena EP pode causar um grande gradiente alvéolo-capilar de O2).

13
Q

No TEP os níveis de troponina e BNP podem estar elevados. A que se devem estas elevações?

A
  • Troponina: microenfarte do VD devido a aumento da tensão no VD e sucessiva compressão da coronária direita;
  • BNP: dilatação e disfunção do VD.
14
Q

A EP maciça corresponde a __-__% dos casos, a EP submaciça a __-__% e a EP de baixo risco a __-__%.

A

A EP maciça corresponde a 5-10% dos casos, a EP submaciça a 20-25% e a EP de baixo risco a 70-75%.

15
Q

A EP maciça carateriza-se por trombose extensa, afetando pelo menos __% das vasculatura pulmonar.

A

50%.

16
Q

Quais são os sintomas característicos da EP maciça?

A
  • Dispneia
  • Sincope
  • Hipotensão
  • Cianose
17
Q

A EP submaciça carateriza-se por disfunção do VD e PA sistémica diminuida. V ou F?

A

Falso.

A EP submaciça carateriza-se por disfunção do VD e PA sistémica NORMAL.

18
Q

Como é o prognóstico na EP de baixo risco?

A

Excelente.

19
Q

A TVP dos membros inferiores começa na panturrilha e propoga-se distalmente. V ou F?

A

Falso.

Propaga-se proximalmente para as veias poplitea, femoral e iliacas.

20
Q

A TVP dos membros inferiores é ___ vezes mais comum que a TVP dos membros superiores.

A

A TVP dos membros inferiores é 10 vezes mais comum que a TVP dos membros superiores.

21
Q

A TVP dos membros superiores é precipitada pela colocação de que instrumentos?

A

Pacemakers, desfibriladores, cateteres venosos centrais.

A probabilidade de TVP dos membros superiores aumenta à medida que aumenta o diâmetro e número de lúmens dos cateteres.

22
Q

Qual o sintoma mais comum de EP?

A

Dispneia inexplicável.

23
Q

O sintoma mais comum de TVP é cãibra na região gemera inferior que persiste por vários dias e melhora com o tempo. V ou F?

A

Falso.

O sintoma mais comum de TVP é cãibra na região gemera inferior que persiste por vários dias e AGRAVA com o tempo.

24
Q

Os scores de pontuação são úteis para avaliar a probabilidade de TVP e EP. Quais os valores que indicam baixa, moderada e elevada probabilidade clínica de TVP?

A

Baixa probabilidade: inferior a 0;
Moderada probabilidade: 1-2;
Elevada: 3 ou superior.

25
Q

Os scores de pontuação são úteis para avaliar a probabilidade de TVP e EP. Qual o valor que indica elevada probabilidade clínica de EP?

A

Superior a 4.

26
Q

Individuos com baixa-moderada probabilidade de TVP/EP devem fazer apenas ______ (ECD), enquanto os que têm elevada probabilidade de TVP/EP devem fazer ______ (ECD).

A

Individuos com baixa-moderada probabilidade de TVP/EP devem fazer apenas D-Dímeros, enquanto os que têm elevada probabilidade de TVP/EP devem fazer testes de imagem.

27
Q

Quais os 3 diagnósticos diferenciais de TVP?

A
  • Rotura de Quisto de Baker (desconforto gemelar súbito e intenso)
  • Celulite (febre e calafrios)
  • Síndrome Pós-Flebítico/Insuficiência Venosa (edema difuso da perna)
28
Q

Edema difuso da perna torna o diagnóstico de TVP improvável. V ou F?

A

Verdadeiro.

29
Q

O enfarte pulmonar geralmente indica EP de grandes dimensões. V ou F?

A

Falso.

Indica EP de pequenas dimensões. É especialmente dolorosa porque o trombo aloja-se na periferia, próximo dos nervos pleurais.

30
Q

A sensibilidade dos D-Dimeros na deteção de TVP é superior a ____%, enquanto que na EP é superior a ____%. Por que motivo?

A

A sensibilidade dos D-Dimeros na deteção de TVP é superior a 80%, enquanto que na EP é superior a 95%.

Os D-Dímeros são menos sensíveis na TVP que na EP devido ao trombo na TVP ser mais pequeno.

31
Q

D-Dímeros normais são um teste de exclusão útil. V ou F?

A

Verdadeiro.

32
Q

Os D-Dímeros não são especificos. Que outras causas podem causar elevação dos mesmos?

A
  1. Enfarte de miocárdio
  2. Pneumonia
  3. Sépsis
  4. Cancro
  5. Pós-Operatório
  6. 2º e 3º trimestre de gravidez
33
Q

Os D-Dímeros são muito úteis em doentes hospitalizados. V ou F?

A

Falso.

D-Dímeros RARAMENTE são úteis em doentes hospitalizados, pois estão frequentemente aumentados por doença sistémica.

34
Q

Que achados podem estar presentes no ECG de EP?

A
  • Taquicardia sinusal
  • S1Q3T3 (Onda S na derivação I, Onda Q na derivação II, Onda T invertida na derivação III)
  • Inversão das ondas T nas derivações V1-V4
35
Q

No ECG de EP, qual o padrão mais citado e qual o padrão mais comum?

A
  • Padrão mais citado: taquicardia sinusal e S1Q3T3.

- Padrão mais comum: inversão das ondas T nas derivações V1-V4.

36
Q

O S1Q3T3 é relativamente sensível, mas inespecífico. V ou F?

A

Falso.

O S1Q3T3 é relativamente específico, mas insensível.

37
Q

Na realização de ultrassonografia venosa (doppler), qual o critério primário de TVP?

A

Perda de compressibilidade das veias.

O diagnóstico ainda é mais seguro se visualização directa do trombo: aspecto homogéneo e baixa ecogenecidade.

38
Q

Se o ecodoppler venoso é de má qualidade ou não diagnóstico de TVP, que ECD’s devem ser considerados?

A

TC ou RMN.

39
Q

Na realização de ultrassonografia venosa (doppler), na presença de TVP obstrutiva ou outro processo obstrutivo na pélvis, há perda da variação respiratória normal do fluxo. V ou F?

A

Verdadeiro.

40
Q

A radiografia de tórax é quase sempre positiva na EP. V ou F?

A

Falso.

A radiografia de torax é frequentemente normal ou quase normal na EP.

41
Q

Quais são as anormalidades que podem estar presentes na radiografia de tórax na EP?

A
  1. Sinal de Westermark: oligoemia focal;
  2. Giba de Hampton: densidade em cunha periférica, acima do diafragma ;
  3. Sinal de Palla: aumento da artéria pulmonar descendente direita;
42
Q

Qual é o principal exame de imagem para o diagnóstico de EP?

A

TC de tórax com contraste EV.

43
Q

O aumento do ventrículo direito na TC indica MAIOR probabilidade de morte nos ___ dias seguintes (vs doentes com EP e VD normal).

A

O aumento do ventrículo direito na TC indica MAIOR probabilidade de morte nos 30 dias seguintes (vs doentes com EP e VD normal).

44
Q

A TC, apesar de ser excelente no diagnóstico de EP não permite diagnosticar TVP. V ou F?

A

Falso.

TC pode também diagnosticar TVP.

45
Q

A cintigrafia pulmonar é um exame de 1ª linha no diagnóstico de EP. V ou F?

A

Falso.

É um exame de 2ª linha (usada principalmente em doentes que não toleram contraste IV).

46
Q

Como se define uma cintigrafia pulmonar de alta probabilidade de EP?

A

Pelo menos 2 defeitos de perfusão segmentar + ventilação NORMAL.

47
Q

Uma cintigrafia pulmonar de alta probabilidade tem uma especificidade de ___% e uma sensibilidade inferior a ___%.

A

Uma cintigrafia pulmonar de alta probabilidade tem uma especificidade de 90% e uma sensibilidade inferior a 50%.

48
Q

A maioria dos doentes que realizam cintigrafia pulmonar têm cintigrafias não diagnósticas. V ou F?

A

Verdadeiro.

49
Q

Uma cintigrafia pulmonar normal ou quase normal indica que EP é muito improvável. V ou F?

A

Verdadeiro. Ou seja, tem elevado VPN.

50
Q

A taxa de falsos negativos na cintigrafia pulmonar é de ___%.

A

40%.

51
Q

Que exame é realizado caso utrassonografia venosa (doppler) seja equivoca?

A

Venografia por RMN com gadolíneo. É EXCELENTE no diagnóstico de TVP.

52
Q

A angioRM pulmonar é util para EP segmenar e subsegmentar. V ou F?

A

Falso.

A angioRM deteta EP grande e proximal, não sendo confiável para EP segmenar e subsegmentar.

53
Q

A ecografia é uma exame não confiável no diagnóstico de EP aguda. V ou F?

A

Verdadeiro.

Maioria dos doentes com EP tem ecocardiografia NORMAL.

54
Q

Qual o sinal indireto mais conhecido de EP na Eco-TT?

A

Sinal de McConnell (Hipocinésia da parede livre do VD + movimento normal ou hipercinético do ápice do VD)

55
Q

Em que situações devemos considerar ecocardiograma transesofágico?

A
  • TC não disponível
  • Insuficiência renal
  • Alergia grave ao contraste

Pode identificar EP da artéria pulmonar direita, esquerda ou na bifurcação.

56
Q

A TC do tórax virtualmente SUBSTITUIU a angiografia pulmonar invasiva como teste de diagnóstico. No entanto este ECD ainda tem algumas indicações. Quais?

A
  • Doentes com TC do tórax tecnicamente insatisfatória

- Doentes que vão ser submetidos a procedimento invasivo (exemplo: trombólise por cateter).

57
Q

O diagnóstico definito de EP quando realizada angiografia pulmonar é dado pela visualização de defeito de preenchimento intraluminal em mais de 1 incidência. V ou F?

A

Verdadeiro.

58
Q

No tratamento da TVP, a terapia primária (dissolução do coágulo com terapia farmaco-mecânica, geralmente uma dose baixa de trombólise dirigida por cateter) é reservada a que doentes?

A

Reservada a doentes com TVP extensa femoral, iliofemoral ou da extremidade superior.

59
Q

No tratamento da TVP, em que consiste a prevenção secundária?

A
  • Anticoagulação
  • Filtros na VCI
  • Meias elásticas de compressão (30-40mmHg durante 2 anos após o episódio de TVP - diminuem gravidade do síndrome pós-trombótico)
60
Q

No tratamento da EP, quais são os doentes com alto risco de resultado adverso?

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Disfunção do VD na Eco
  3. Alargamento do VD na TC
  4. Aumento das troponinas devido a microenfarte do VD
61
Q

No tratamento da EP, em doentes com função do VD normal e hemodinamicamente estáveis a anticoagulação isolada tem bons resultados. V ou F?

A

Verdadeiro.

62
Q

Quais são as 3 opções de anticoagulação?

A
  1. Estratégia convencional: terapia parental com ponte para a varfarina;
  2. Terapia parental com ponte para um novo anticoagulante oral (ex dabigatran ou edoxaban);
  3. Dose de carga de anticoagulação oral seguida de manutenção (com rivaroxaban ou apixaban) sem anticoagulação parentérica.
63
Q

Qual o aPTT alvo na monitorização da HNF?

A

60-80s (2-3x superior ao limite normal do laboratório)

64
Q

Qual a dose usada mais popular da HNF?

A

Bólus IV inicial de 80 U/Kg seguido de infusão de 18 U/Kg/h.

65
Q

A principal vantagem da HNF é a sua semi-vida longa. V ou F?

A

Falso.

Principal vantagem é a sua semi-vida curta.

66
Q

A HBPM apresenta maior biosponibilidade, semi-vida mais longa e uma dose-resposta menos previsível que HNF. V ou F?

A

Falso.

A HBPM apresenta maior biosponibilidade, semi-vida mais longa e uma dose-resposta MAIS previsível que HNF.

67
Q

Não há necessidade de monitorização ou ajuste de dose da HBPM, exceto em que situações?

A

1) DRC (TFG inferior a 50 ml/min)
2) Válvulas cardíacas mecânicas (doentes de alto risco)
3) Gravidez (+++ 3º T)
4) Obesidade marcada
5) Crianças

68
Q

Como é feita a monitorização do fondaparinux?

A

Não há necessidade de fazer monitorização.

69
Q

A dose usada de fondaparinux depende do peso mas deve ser reduzida em que doentes?

A

Doentes com disfunção renal.

70
Q

O tempo necessário para o efeito completo da varfarina requer PELO MENOS ___ DIAS, mesmo que o tempo de protrombina (PT) tenha elevação mais rápida.

A

5 dias.

71
Q

Qual o risco de usar varfarina em monoteapia durante uma doença trombótica aguda?

A

Exacerbação paradoxal da hipercoaguabilidade aumentando o risco de trombose.

Sobrepor HNF, HBPM, fondaparinux ou inibidor directo da trombina parental, pelo menos 5 dias.

72
Q

Qual a dose inicial de varfarina recomendada para um adulto de estatura média?

A

5mg.

73
Q

Como é feita a monitorização da varfarina?

A

Através do INR. INR alvo: 2,5 (variação 2-3).

74
Q

A idade avançada e comorbilidades aumentam a dose necessária de varfarina. V ou F?

A

Falso.

A idade avançada e comorbilidades REDUZEM a dose necessária de varfarina.

75
Q

Quais as vantagens dos novos anticoagulantes orais?

A
  • Dose fixa
  • Anticoagulação efectiva dentro de horas após administração
  • Sem necessidade de monitorização laboratorial
  • Poucas interações medicamentosas e alimentares (vs varfarina)
76
Q

O dabigatran permite tratamento em monoterapia de TVP aguda e EP aguda, sem terapia anticoagulante parental como ponte. V ou F?

A

Falso.

O RIVAROXABAN permite tratamento em monoterapia de TVP aguda e EP aguda, sem terapia anticoagulante parental como ponte.

77
Q

Quando deve ser parado o anticoagulante parentérico?

A

Após pelo menos 5 dias + INR alvo (2-3) em 2 medições, com pelo menos 1 dia de intervalo.

78
Q

Qual o antídoto da HNF/HBPM?

A

Sulfato de protamina.

79
Q

Qual o antídoto do fondaparinux, inibidores diretos da trombina e inibidores do factor Xa?

A

Não têm antidoto.

80
Q

Em caso de hemorragia catastrófica devido a varfarina, qual a abordagem mais correta?

A

Administrar Factor VIIa humano recombinante, mas CCP é melhor escolha.

81
Q

Qual a duração da anticoagulação adequada na TVP isolada do membro superior ou da região gemelar?

A

3 meses

82
Q

Qual a duração da anticoagulação adequada no TEV por cancro, síndrome dos anticorpos antifosfolipideos e TEV idiopático?

A

Indefinidamente.

No caso particular do cancro, deve ser HBPM em monoterapia sem varfarina e continuar a anticoagulação indefinidamente a menos que seja curado do cancro.

83
Q

A presença de mutações genéticas como a heterozigotia para o factor V de Leiden e mutações no gene da protrombina aumentam o risco de trombose recorrente. V ou F?

A

Falso.

A presença de mutações genéticas como a heterozigotia para o factor V de Leiden e mutações no gene da protrombina NÃO AUMENTAM o risco de trombose recorrente.

84
Q

Quais são as 2 principais indicações para colocação de filtros na VCI?

A
  1. Hemorragia activa que impede a anticoagulação

2. Trombose venosa recorrente, apesar da anticoagulação intensiva

85
Q

Qual a complicação mais comum da utilização de filtros na VCI?

A

Trombose da veia cava com edema das pernas bilateral marcado.

86
Q

Os filtros na VCI aumentam a taxa de TVP mas previnem a EP a curto prazo. V ou F?

A

Verdadeiro.

87
Q

Na EP maciça com hipotensão está indicada a realização de ____mL de soro fisiológico e dopamina/dobutamina (agentes inotrópicos de 1ª linha no tratamento do choque por EP).

A

Na EP maciça com hipotensão está indicada a realização de 500 mL de soro fisiológico e dopamina/dobutamina (agentes inotrópicos de 1ª linha no tratamento do choque por EP).

88
Q

Uma fibrinólise bem sucedida reverte rapidamente a IC direita, diminui a mortalidade e diminui a EP recorrente. V ou F?

A

Verdadeiro.

89
Q

O esquema preferido na fibinólise é a infusão periférica continua durante ___ horas, de ___ mg de tPA.

A

O esquema preferido na fibinólise é a infusão periférica continua durante 2 horas, de 100 mg de tPA.

90
Q

A fibrinólise quanto mais cedo for administrada, mais efetiva é. Contudo pode ser usada até pelo menos ___ dias após ocorrência da EP.

A

14 dias.

91
Q

Na fibrinólise, a taxa global de hemorragia major é de ___%, sendo a de hemorragia intracraniana de __-__%.

A

Na fibrinólise, a taxa global de hemorragia major é de 10%, sendo a de hemorragia intracraniana de 1-3%.

92
Q

A fibrinólise está indicada em que situações no contexto de TEV?

A
  • EP maciça

- EP submaciça + PAS preservada + Disfunção moderada ou grave do VD (permanece controverso).

93
Q

Na terapia dirigida por cateter fármaco-mecânica, a dose de alteplase pode ser marcadamente reduzida, geralmente entre __-__ mg (vs 100mg via iv sistémica)..

A

20-25 mg.

94
Q

A hipertensão pulmonar tromboembólica crónica surgem em __-__% das EP agudas.

A

2-4%.

95
Q

Qual o tratamento adequado na dispneia por HTP tromboembólica crónica?

A

Tromboendarterectomia pulmonar.

96
Q

Tromboendarterectomia pulmonar bem sucedida pode reduzir acentuadamente a HTP, mas não curá-la. V ou F?

A

Falso.

Tromboendarterectomia pulmonar bem sucedida pode reduzir acentuadamente ou por vezes CURAR a HTP.

97
Q

Qual a taxa de mortalidade (%) da tromboendarterectomia pulmonar em centros especializados?

A

5%.

98
Q

Em doentes com hipertensão pulmonar tromboembólica crónica inoperáveis, qual o tratamento adequado?

A

Tratamento com vasodilatadores pulmonares.

99
Q

Doses altas de HNF ou HBP são a forma mais comum de profilaxia do TEV usada em hospitais. V ou F?

A

Falso.

Doses BAIXAS de HNF ou HBP são a forma mais comum de profilaxia do TEV usada em hospitais.

100
Q

Em doentes que realizaram cirurgia de substituição total da anca ou do joelho ou cirurgia por cancro, qual a duração adequada da profilaxia farmacológica do TEV após alta hospitalar?

A

Pelo menos 1 mês.

Em doentes com patologia médica, profilaxia farmacológica prolongada (após alta) NÃO demonstrou ser eficaz e segura.

101
Q

Na prevenção do TEV, caso a anticoagulação esteja contra-indicada, que deve ser feito?

A

Utilização de dispositivos de compressão pneumática intermitente.

102
Q

V ou F

A hipertensão tromboembólica pulmonar crónica caracteriza-se por dispneia, em especial com o exercício físico

A

V

103
Q

Na sua forma mais grave, o síndrome pós-trombóticos pode levar à…

A

Ulceração cutânea

104
Q

Quais são os factores de coagulação que são inactivados pela proteína C activada?

A

Factor V e VIII

105
Q

A que se deve a hiperventilação alveolar no TEP?

A

Estimulação reflexa de receptores irritativos

106
Q

A que se deve o aumento da resistência das vias áreas no TEP?

A

Devido à constrição das VA distais aos brônquios

107
Q

A que se deve à diminuição da compliance pulmonar no TEP?

A

Devido ao edema pulmonar, hemorragia pulmonar e perda do surfactante.

108
Q

A obstrução da artéria pulmonar leva a um aumento da…

A

PAP e da resistência vascular pulmonar

109
Q

O aumento da tensão da parede do VD no TEP leva à compressão da artéria coronária ____________, o que limita o fornecimento de oxigénio ao miocárdio e precipita a _____________ e _______________ do VD

A

O aumento da tensão da parede do VD no TEP leva à compressão da artéria coronária DIREITA, o que limita o fornecimento de oxigénio ao miocárdio e precipita a ISQUÉMIA e MICROENFARTE do VD

110
Q

V ou F

Os doentes com trombose venosa superficial não têm aumento do risco da extensão da trombose para o sistema venoso profundo

A

F

Os doentes com trombose venosa superficial têm AUMENTO do risco da extensão da trombose para o sistema venoso profundo

111
Q

Em que é que consiste a teoria da veia aberta?

A

Consiste na hipótese de que os doentes que recebem terapia primária para o TVP apresentarão menos dano a longo prazo nas valvas venosas e consequentemente menor risco de sindrome pós-trombótico

112
Q

Quais são as duas principais anormalidades das trocas gasosas na EP?

A

Hipoxémia e aumento do gradiente de tensão de O2 alvéolo-arterial

113
Q

Nos doentes com trombocitopénia induzida por heparina, quais são as duas opções inibidoras directas da trombina parentéricas disponíveis?

A

Argatroban e bivalirudina

114
Q

V ou F

Uma das vantagens do fondaparinux é que não provoca trombocitopénia induzida pela heparina

A

V

115
Q

Quais é o gene cujas variantes alélicas podem alterar a hidroxilação da S-varfarina, desta forma diminuindo a dose necessária do fármaco?

A

CYP2C9

116
Q

V ou F

Variações no gene VKORC1 podem predizer se o doente necessita de doses baixas, moderadas ou elevadas de varfarina

A

V

117
Q

Numa hemorragia séria, mas sem perigo de vida, devido a varfarina, que fármacos podem ser utilizados?

A

Plasma fresco congelado

Vitamina K ev

118
Q

Numa situação de hemorragia minor ou num INR excessivamente elevado sem hemorragia associado à toma de varfarina, qual o tratamento que pode ser utilizado?

A

Vitamina K oral

119
Q

Nos doentes com um primeiro episódio de TVP proximal ou EP provocada, qual a duração da anticoagulação adequada?

A

3-6 meses

120
Q

V ou F

Nos doentes com TEV idiopático, não provocado, a taxa de recorrência do TEV é diminuta após o fim da anticoagulação

A

F

Nos doentes com TEV idiopático, não provocado, a taxa de recorrência do TEV é ELEVADA após o fim da anticoagulação

121
Q

V ou F

Os filtros da VCI podem deixar passar coágulos de pequeno e médio tamanho, bem como coágulos de grandes dimensões através dos vasos colaterais que se desenvolvem

A

V

122
Q

Que situações contraindicam a realização de fibrinólise?

A

Doença intracraniana
Cirurgia recente
Trauma

123
Q

Os doentes com EP que têm HTP inicial, diagnosticada normalmente com recurso a ecodoppler, devem ser acompanhados após __ semanas para repetição do ecocardiograma para determinar se existiu normalização da PAP ou não

A

Os doentes com EP que têm HTP inicial, diagnosticada normalmente com recurso a ecodoppler, devem ser acompanhados após 6 semanas para repetição do ecocardiograma para determinar se existiu normalização da PAP ou não