Bradiarritmias Flashcards

1
Q

Quais os pacemakers subsidiários quando o Nó Sinusal não funciona?

A
  • Nó AV
  • Sistema de condução especializado
  • Miocárdio
    (têm uma frequência de despolarização menor -> risco de hipoperfusão)
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2
Q

As células do Nó Sinoauricular apresentam uma fase 4 mais (rápida/lenta)

A

Rápida, motivo pelo qual formam o pacemaker dominante no coração normal

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3
Q

Porque é que as células do Nó SA são o pacemaker dominante?

A

Porque apresentam fase 4 mais rápida

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4
Q

Bradicardia resulta de falha na…

A
  • Geração do impulso no Nó SA (automaticidade diminuída)
  • Condução do impulso (bloqueio de saída)

= causas + comuns de bradicardia patológica

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5
Q

Causas + comuns de bradicardia patológica

A
  • Disfunção NSA

- Bloqueio na condução AV

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6
Q

Única terapêutica eficaz para bradicardia sintomática (na ausência de etiologias extrínsecas reversíveis)

A

Pacemaker permanente

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7
Q

(?) é responsável por 30% dos pacemakers implantados na Europa

A

Disfunção NSA

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8
Q

Localização do NSA

A
  • AD

- Epicárdio (vs. Nó AV)

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9
Q

NSA tem irrigação única ou dupla

A

Única = a. do NSA (55% - origem na coronária direita, resto - origem na circunflexa esquerda)

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10
Q

O Nó SA tem irrigação única. A a. do NSA tem origem na (?) em 55% dos casos

A

Coronária direita (resto - circunflexa esquerda)

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11
Q

Estrutura do NSA é homogénea ou heterogénea?

A

Heterogénea

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12
Q

Doença do NSA pode ser por causas extrínsecas ou intrínsecas. Quais as causas + comuns de disfunção extrínseca?

A
  • Influências sistema nervoso autonómico

- Fármacos

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13
Q

Causas intrínsecas de doença do NSA, o que acontece?

A

Substituição do tecido original por fibrose (degenerativas).

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14
Q

Causas extrínsecas de doença do NSA

A
  1. Autonómicas: hipersensibilidade do seio carotídeo, estimulação vasovagal
  2. Fármacos: BB, BCC, antiarritmicos (I e III), Ivabradina, Lítio, Digoxina…
  3. Hipotiroidismo
  4. Hipoxemia
  5. Hipotermia
  6. Apneia do sono
  7. Aspiração endo traqueal (manobra vagal)
  8. Pressão intracraniana ++

Mnemo: os 3 HIPOpotamos que ressonavam muito e por isso fizemos uma aspiração endotraqueal, mas a coisa correu mal e deu aumento da pressão intracraniana

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15
Q

Causas intrínsecas de doença do NSA

A
  1. Síndrome do NSA doente (SNSD)
  2. Inflamatórias
  3. DAC (incluindo EAM, ++ inferior)
  4. Amiloidose senil
  5. Cardiopatia congénita
  6. Iatrogénico
  7. Traumatismo torácico
  8. Familiares: SNSD2 AD, SNSD1 AR
  9. Doenças neuromusculares: síndrome Kearns-Sayre, Distrofia miotónica, ataxia Friedreich
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16
Q

Doença do NSA pode manifestar-se apenas por alterações no ECG?

A

Sim: bradicardia sinusal, pausa sinusal, bloqueio de saída, alternância TSV (++FA)-bradicardia

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17
Q

Os doentes com disfunção do NSA podem ser sintomas relacionados com a bradicardia e com a taquicardia?

A

Sim
Bradicardia: hipotensão, síncope e pré-síncope, fadiga, fraqueza
Taquicardia: palpitações, angina, IC, síncope após término

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18
Q

V ou F: em muitos casos, os sintomas associados à disfunção do NSA são consequência de uma doença CV concomitante

A

V

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19
Q

Objectivo da utilização do pacemaker na doença NSA

A

Melhorar sintomas (não afeta sobrevida, porque a doença do NSA não afecta a mortalidade global)

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20
Q

Mortalidade da doença do NSA (na ausência de outras comorbilidades)

A

Mortalidade não é alterada

Relembrar (doenças que não afectam sobrevida): ESV sem cardiopatia estrutural, trombocitose essencial, intolerância lactose, bacteriúria assx, hemofilia leve-moderada, PTI se plq >30.000, anemia perniciosa em mulheres, hemocromatose hereditária se tx antes de desenvolver cirrose

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21
Q

Que % dos doentes com doença NSA vão desenvolver taquicardia supraventricular (++ FA, FLA)

A

50%

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22
Q

Que doentes com doença NSA que desenvolvem taquicardia supraventricular devem ser anticoagulados?

A

Risco +++:

  • Idade >65A
  • Hx AVC
  • Valvulopatia
  • Disfx VE
  • Dilatação auricular
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23
Q

Alguns doentes sintomáticos com doença NSA (melhoram/pioram) com o desenvolvimento de FA

A

Melhoram, pelo aumento da FC média.

Relembrar:
- 50% dos doentes desenvolvem taquicardia supraventricular (FA ou FLA)

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24
Q

Risco de tromboembolismo é semelhante na variante taqui-bradi da SNSD e FA?

A

Sim

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25
Q

% dos doentes com doença NSA apresentam distúrbio da condução AV concomitante

A

Até 25% (mas apenas uma minoria necessita de terapêutica específica para o bloqueio AV de alto grau)

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26
Q

Até 25% dos doentes com doença NSA têm distúrbio da condução AV concomitante e (maioria/minoria) vai precisar de terapêutica específica para BAV alto grau

A

Minoria

Relembrar

  • 50% doença NSA -> desenvolvem taquiarritmia supraventricular (++ FA ou FLA)
  • Doença NSA não altera sobrevida (na ausência de comorbilidades)
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27
Q

Doença NSA: bradicardia sinusal

A

Ritmo sinusal com FC < 60bpm

Relembrar:
- Muito comum e normalmente benigna (jovens saudáveis com bom condicionamento físico)

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28
Q

Doença NSA: quando é que uma bradicardia sinusal é considerada anormal?

A

Ritmo sinusal + FC <40bpm em vigília* e na ausência de condicionamento físico**

  • a dormir a FC diminui
    • com bom condicionamento físico a FC diminui
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29
Q

Uma bradicardia sinusal é considerada anormal quando o ritmo é sinusal, mas a FC é (?) bpm, em vigilia e na ausência de condicionamento fisico

A

<40bpm

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30
Q

O que é uma pausa ou paragem sinusal?

A

Falha na geração do impulso. ECG: pausa sem onda P

Relembrar:

  • Atletas (vigilia): pausas até 3s são comuns
  • Idosos assintomáticos: pausas >3s
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31
Q

Idosos podem ter pausas sinusais >3s e ser assintomáticos?

A

Sim

Relembrar:
- Pausas até 3s são comuns em atletas no estado vigil

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32
Q

Pausas sinusais até 3s são comuns em (?) no estado vigil

A

Atletas

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33
Q

Pacemakers permanentes - código de 5 letras

A
1ª letra: câmara a ser estimulada
2ª letra: câmara a ser lida
3ª: resposta a evento detectado
4ª: programação ou resposta à frequência
5ª: função anti-taquicardia

Relembrar:
modos de programação mais comuns são VVIR e DDDR

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34
Q

Modos de programação + comuns de pacemaker permanente

A

DDDR
VVIR

Mnemo: um gago a dizer que “o DDDR está a VVIR com o pacemaker!”

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35
Q

Complicações do pacemaker permanente relacionadas com a sua implantação e funcionamento elétrico são comuns ou raras?

A

Raras

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36
Q

Abordagem para implantação de pacemaker permanente em adultos

A

Maioria: transvenosa via subclávia-VCS

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37
Q

Síndrome de Twiddler

A
  • Raro
  • Deslocamento do pacemaker dentro da bolsa SC com enovelamento dos cabos e disfunção do aparelho

Relembrar:
- Complicações dos pacemakers são raras

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38
Q

Síndrome de Pacemaker

A
  • Limitação crónica dos pacemakers
  • Alteração na sincronia A-V
  • Trata-se com reprogramação do pacemaker para restaurar a sincronia
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39
Q

Como tratamos uma assíncronia mecânica do VE por pacing do VD?

A

Reprogamação do pacemaker ou pacing biventricular

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40
Q

Principal intervenção terapêutica nos doentes com disfunção do NSA..

A

Pacemaker permanente (indicado para aliviar sintomatologia da bradicardia)

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41
Q

Indicações para implantação de pacemaker na disfunção do NSA: classe I

A

Resumidamente:

  • Sintomas
  • FA com bradicardia e pausas >5s
  1. Disfunção NSA com bradicardia ou pausa sinusal sintomáticas
  2. Disfunção NSA sintomática devido a terapêutica que não pode ser descontinuada/substituida
  3. Incompetência cronotrópica sintomática
  4. FA com bradicardia e pausas >5s

Relembrar:

  • Idosos assx podem ter pausas sinusais >3s
  • Doença NSA: 50% desenvolve taquicardia supraventricular (++ FA, FLA) que em alguns doentes melhora os sintomas pelo aumento da FC média
42
Q

Doença NSA: síndrome taquicardia-bradicardia

A

Alternância entre bradicardia sinusal (FC <60bpm) e taquicardia auricular (FA +++ ou FLA)

43
Q

Incompetência cronotrópica

A
  • Forma de doença do NSA
  • Incapacidade de aumentar FC em resposta ao exercício físico ou outro stress

Relembrar:
- É uma indicação para pacemaker permanente no caso de causar sintomas

44
Q

Disfunção NSA assintomática com FC <40bpm é indicação para pacemaker?

A

Não

45
Q

Disfunção NSA sintomática devido a fármacos não-essenciais: indicação para pacemaker?

A

Não (simplesmente substituir os fármacos por outros).

Relembrar:
- Disfunção NSA sintomática devido a terapêutica essencial de longa-duração que não pode ser substituida -> pacemaker

46
Q

Disfx NSA na qual os sintomas sugestivos de bradicardia não se associam a FC baixas: indicação para pacemaker?

A

Não

47
Q

Disfunção NSA: pacemaker de dupla câmara mostrou benefício na mortalidade comparativamente ao de câmara única?

A

Não

MAS…
Relembrar:
- Devido à BAIXA mas finita incidência de distúrbio da condução AV, os doentes com disfx NSA geralmente são tratados com pacemaker bicameral (A+V)

48
Q

Os doentes com disfunção NSA com indicação para pacemaker geralmente são tratados com pacemaker uni ou bicameral?

A

Bicameral (devido à baixa mas finita incidência de distúrbio da condução AV - 25%)

Relembrar:
- Dupla câmara vs. câmara única: mortalidade =

49
Q

Na DNSA, o pacing (unicameral/bicameral) é comprovadamente melhor que o (?), excepto em termos da diminuição da mortalidade

A

Bicameral

Relembrar:

  • Ambos têm mortalidade =
  • Bicameral: menor incidência FA, tromboembolismo, evita snd pacemaker, melhor QOL
50
Q

Hipersensibilidade do seio carotídeo c/sincope ou pré-sincope recorrentes tem indicação para pacemaker permanente?

A

Sim, se houver um componente cardioinibitório significativo.

- Pacemaker unicameral ventricular com estimulação intermitente

51
Q

Na hipersensibilidade do seio carotídeo sintomática com componente cardioinibitório significativo, qual o tipo de pacemaker que normalmente pomos?

A

Unicameral ventricular

Relembrar:
- Na DNSA o pacing bicameral é geralmente usado, devido à baixa (25%) mas finita incidência de distúrbio condução AV.

52
Q

TRNS anormal + TCSA anormal + FCintrinseca baixa = indicador Sn e Sp de…

A

Doença intrínseca do NSA

TRNS: tempo de recuperação do NSA
TCSA: tempo de condução NSA

53
Q

TRNS e TCSA anormais + FC intrínseca (alta/baixa) = indicador Sn e Sp de doença intrinseca NSA

A

Baixa

54
Q

O papel da terapêutica farmacológica crónica no tratamento da disfunção NSA é (importante/limitado)

A

Limitado

Relembrar: podemos usar Digitálicos, Teofilina, Atropina iv

55
Q

Tratamento bradicardia sinusal

A

Das 2 uma:

  • Não requer tratamento
  • Suporte temporário para a FC (ex: EAM inferior ou posterior)
56
Q

Bradicardia sinusal pode ocorrer em enfartes de que parede(s)?

A

Inferior ou posterior

Relembrar:

  • 50% dos EAM inferiores iam causar hiperatividade parassimpática (comum!)
  • Bradicardia sinusal nestes casos é transitória
57
Q

BAV adquirido e persistente é comum em adultos saudáveis?

A

Não. É muito mais comum se isquemia miocárdica, doença infiltrativa, envelhecimento e fibrose.

58
Q

BAV podem ocorrer em adultos jovens saudáveis?

A

Sim, sendo até comuns. 10% dos adultos jovens têm um tónus vagal +++

59
Q

Que % dos adultos jovens tem um tónus vagal aumentado?

A

10% = BAV transitórios são comuns (mas persistentes são RAROS!)

60
Q

Única terapeutica confiavel para BAV sintomático

A

Pacemaker permanente (= doença NSA)

Relembrar:

  • DNSA: 20% dos pacemakers na Europa
  • BAV: 80% dos pacemakers na Europa
61
Q

Onde se localiza o Nó AV?

A
  • Subendocárdio

- Região posterior e inferior da AD no vertice do triângulo de Koch

62
Q

O feixe penetrante AV resulta da convergência dos feixes aurículo-nodais transicionais e atravessa o…

A

Corpo fibroso central (muito próximo das válvulas aórtica, tricúspide e mitral; vulnerável a lesões no caso de valvulopatias e da sua correção cirúrgica)

63
Q

Porque é que o feixe penetrante AV está especialmente vulnerável a lesões?

A

Porque passa próximo das válvulas “ATM”: aórtica, tricúspide e mitral. Ptt, se houver uma valvulopatia ou correção cirurgica, pode ser danificado.

64
Q

(?) é a continuação do feixe AV penetrante após emergir do anel fibrose central, junto ao septo ventricular

A

Feixe de His

65
Q

Feixe His divide-se em…

A

Ramo dto: atravessa VD

Ramo esqdo: corre na camada subendocárdica do septo ventricular esqdo

66
Q

Rede Purkinje é a ramificação dos ramos dto e esqdo do feixe de His que se distribui pelo (?) do VD e VE

A

Endocárdio

67
Q

Irrigação do feixe penetrante AV

A
  • artéria do NAV

- 1ª perfurante da descendente anterior esquerda

68
Q

Irrigação dos ramos do feixe His

A
  • perfurantes septais da descendente anterior esqda

- ramos da descendente posterior

69
Q

Inervação SNA do NAV vs. Feixe His e sistema de condução distal

A
  • NAV: intensamente inervado

- Feixe His e sistema condução distal: minimamente inervados pelo SNA

70
Q

Onde ocorre a condução + rápida do coração?

A

Feixe de His e os seus ramos

71
Q

NAV: zona de transição + NAV compacto. Zona de transição tem uma condução decremental, o que significa?

A

Há um atraso da condução com frequências de estimulação progressivamente mais rápidas

Relembrar:
- Zona de transição tem um fenótipo elétrico intermédio entre o dos miócitos auriculares e o das células do NAV compacto

72
Q

Características estruturais e fisiológicas do NAV compacto

A
  • Potencial membrana em repouso despolarizado (-60mV)
  • Potenciais acção baixa amplitude
  • Fase 0 lenta (mediada por Ca)
  • Fase 4 de despolarização diastólica
  • Resistência de alta intensidade
  • Insensibilidade relativa ao K+
  • Conexão elétrica entre cels ténues (poucas gap-junctions e aumento volume extracelular)
73
Q

Feixe de His e seus ramos: potenciais de ação

A
  • Automaticidade modesta (fase 4)
  • Fase 0 muito rápida (vs. NSA, NAV)
  • Fase 2 (platô) prolongada

Relembrar: condução + rápida do coração

74
Q

Feixe His e seus ramos: gap junctions são escassas ou abundantes?

A

Abundantes (vs. NAV)

Relembrar:

  • Condução + rápida do coração
  • Fraca ligação ao miocárdio ventricular
75
Q

Classificação da doença de condução AV relativamente a etiologia

A
  1. Causas funcionais (“extrínsecas”): reversíveis

2. Causas estruturais (“intrinsecas”): irreversíveis, devido à fibrose.

76
Q

Classificação da doença do NAV relativamente à gravidade

A

1º grau
2º grau
3º grau / total

77
Q

Causas funcionais (extrínsecas) de doença NAV podem ser divididas em…

A
  1. Autonómicas
  2. Metabólicas/Endócrinas
  3. Fármacos
78
Q

Causas autonómicas de doença NAV

A
  • Hipersensibilidade do seio carotídeo
  • Síncope vasovagal

Relembrar:

  • São também causas de DNSA
  • Tónus vagal pode estar aumentado durante o sono e em atletas, podendo causar TODOS os graus de BAV
79
Q

Tónus vagal aumentado durante o sono e em altas pode causar BAV de qualquer grau?

A

Sim

80
Q

Causas metabólicas / endócrinas de doença NAV

A
  • HiperK , HiperMg
  • Hipotiroidismo*
  • Insuficiência suprarrenal (“hiposuprarrenal”)

Mnemo: 2Hiper2Hipo

81
Q

HiperK+ e hiperMg são causas de disfunção do NSA ou do NAV?

A

NAV

Relembrar:
- Outras causas metabólicas/endócrinas: hipotiroidismo, insuf. suprarrenal

82
Q

Fármacos que causam doença funcional do NAV

A
  • Digitálicos
  • Anti-arritmicos classes II e III
  • BB
  • BCC
  • Li
  • Adenosina

Relembrar: todos estes também causam DNSA

83
Q

Causas estruturais infecciosas de doença NAV

A
  • Endocardite
  • Doença de Lyme
  • Doença de Chagas
  • Sífilis
  • TB
  • Difteria
  • Toxoplasmose
84
Q

Que % dos casos de doença de Lyme atingem o coração? Desses, que % desenvolve BAV reversível?

A

50%; 10% desenvolve BAV que é geralmente reversível mas que pode precisar de pacemaker temporário

85
Q

BAV associado à Doença de Lyme é geralmente reversível ou irreversível?

A

Reversivel, mas pode precisar de pacemaker temporario.

86
Q

Causas estruturais inflamatorias de doença NAV

A
  • LES
  • AR
  • DMTC
  • Esclerodermia
87
Q

Causas estruturais infiltrativas de doença NAV

A
  • Sarcoidose
  • Hemocromatose
  • Amiloidose (primária e secundária)

Relembrar:
- MCP raramente ocorre na amiloidose secundária

88
Q

Neoplasias são causas comuns de doença NAV?

A

Não, são causas raras

Relembrar: linfoma, mesotelioma, melanoma

89
Q

Cirurgia reparação CIV e CIA são causas (muito raras/comuns) de doença de condução AV

A

Muito raras

Relembrar: neoplasias, radiação e ablação por cateter também são causas raras

90
Q

Doenças degenerativas do NAV que causam distúrbio da condução

A
  • Doença de Lev
  • Doença de Lenègre

Mnemo: (um algarvio a contar) que um nègre (doença Lenègre) não sabia conduzir (distúrbio da condução) e por isso lhe disse: Lev aqui este carro!

91
Q

(?) é uma das causas degenerativas mais comuns de BAV e tem inicio na 4ª década de vida

A

Fibrose progressiva idiopática do sistema de condução

Relembrar:
- Doenças degenerativas que também causa doença NAV: doença de Lev, doença de Lenègre

92
Q

Que distúrbio da condução pode ocorrer em crianças com coração estruturalmente normal, nascidas de mães com LES?

A

Doença de condução AV (NAV)

93
Q

Em que % dos EAM ocorre BAV transitório?

A

25% (++ BAV 1º grau ou 2º grau, embora 3º tb possível)

94
Q

Quais os graus de BAV mais commumente causados por EAM?

A

2º grau e 3º grau

95
Q

EAM pode causar BAV transitórios ou permanentes?

A

Transitórios E permanentes

Relembrar:
- 25% dos BAV causam BAV transitório

96
Q

BAV: EAM inferior x anterior - qual tem melhor px?

A

EAM inferior tem melhor px porque o bloqueio é ao nível do NAV, com ritmo de escape estável e QRS estreito, apesar de causar BAV de 2º grau ou +

97
Q

BAV secundário a EAM anterior tem pior px e está associado a bloqueio em localização?

A

Complexo NAV distal, feixe His e seus ramos (vs. EAM inferior: NAV, melhor px)

98
Q

QRS no BAV secundário a EAM inferior vs. EAM anterior?

A

EAM inferior: estreito (melhor px)

EAM anterior: largo (pior px, mortalidade ++)

99
Q

BAV 1º grau

A

Atraso na condução AV, ++ NAV (mas também pode ocorrer nas aurículas, feixe His, sistema Purkinje)

100
Q

Num BAV o PR é ?

A

> 200ms (há um atraso na condução mas o impulso chega aos ventrículos)

101
Q

Podemos localizar o BAV 1º grau com base na largura do QRS: como?

A

QRS estreito: atraso no NAV (raramente feixe de His)

QRS largo: atraso no sistema de condução distal