288 - Doenças do pericárdio Flashcards

1
Q

Que quantidade de ultrafiltrado de plasma está fisiologicamente presente entre os dois folhetos pericárdios?

A

15-50 mL

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2
Q

A ausência TOTAL de pericárdio não produz doença clinicamente evidente. V ou F?

A

Verdadeiro.

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3
Q

Qual o processo patológico mais frequente do pericárdio?

A

Pericardite aguda.

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4
Q

A pericardite pode ser classificada (quanto ao QUADRO CLÍNICO) como aguda, subaguda e crónica. Qual a duração de cada uma destas fases?

A
  • Aguda: menos de 6 semanas
  • Subaguda: 6 semanas a 6 meses
  • Crónica: mais de 6 meses
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5
Q

Relativamente à etiologia a pericardite pode ser classificada como infeciosa, não infeciosa e relacionada com hipersensibilidade ou autoimunidade. V ou F?

A

Verdadeiro.

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6
Q

A dor torácica é mais comum nas pericardites de evolução lenta? V ou F.

A

Falso. A dor torácica é mais comum nas pericardites infeciosas agudas e causadas por hipersensibilidade ou autoimunidade, estando normalmente AUSENTE nas de evolução lenta.

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7
Q

Quais as principais causas de pericardite de evolução lenta?

A
  • tuberculose;
  • neoplasia;
  • pós-irradiação;
  • urémica;
  • constritiva.
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8
Q

A dor torácica de pericardite está raramente associada a inflamação pleural e dor pleurítica. V ou F?

A

Falsa. Está FREQUENTEMENTE associada.

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9
Q

As elevações dos marcadores cardíacos (troponina e CK-MB) são igualmente pronunciadas na pericardite e no EAM. V ou F?

A

Falso. As elevações na pericardite são MODESTAS comparativamente às extensivas elevações ST.

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10
Q

A dor torácica de pericardite agrava e alivia com a adoção de que posições?

A

Agrava: supinação;
Alivia: posição sentada com inclinação anterior do tronco.

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11
Q

Na pericardite aguda, atrito pericárdio é audível em ___ % dos doentes nalgum momento, sendo constituído por até ___ componentes. É quase ___ % específico de pericardite aguda, apesar de menor sensibilidade.

A

85%; 3; 100%.

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12
Q

O atrito pericárdico é mais audível no final da expiração, na posição de supinação. V ou F?

A

Falso. Mais comum na posição sentada e inclinada para a frente.

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13
Q

Quais são os 4 estádios do ECG na pericardite aguda?

A

1) Elevações difusas dos segmentos ST com CONCAVIDADES superiores em 2 ou 3 derivações dos membros e V2 a V6; depressões reciprocas só em aVR e algumas vezes VI; depressão PR; SEM alterações no QRS.
2) Segmentos ST normais (após vários dias);
3) Inversão das ondas T na mesta altura do estádio 2 ou mais tarde;
4) ECG normal (semanas a meses após o inicio).

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14
Q

No decorrer de efusão pericárdica o atrito pericárdio pode desaparecer mas o impulso apical geralmente mantém-se. V ou F?

A

Falso. O impulso apical pode também desaparecer.

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15
Q

O sinal de Ewart pode estar presente na efusão pericárdica. Como se define este sinal?

A

Maciez, aumento do frémito e egofonia sob o ângulo da omoplata esquerda, devido a compressão da base pulmonar esquerda pela efusão.

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16
Q

Na efusão do pericárdio a silhueta cardíaca está normalmente alargada em garrafa de água. V ou F?

A

Verdadeiro.

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17
Q

No diagnóstico de pericardite aguda ,a ecocardiografia é a técnica mais usada, mas não é sensível nem especifica. V ou F?

A

Falso. É de facto a técnica mais utilizada, sendo também sensível e específica.

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18
Q

No diagnóstico de pericardite aguda, a TAC e RM são superiores à ecografia na deteção de:

A
  • Derrames pericárdicos Loculados;
  • ESpessamento pericárdio;
  • MASsas pericárdicas.

(“LESMAS”)

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19
Q

Como é feito o tratamento da pericardite aguda idopática?

A

Não tem tratamento específico.

Repouso + aspirina com IBP.

  • Se ineficaz: + AINES (1-2 semanas se eficaz, com desmame lento durante semanas)
  • Se ineficaz, faz-se colchicina (4-8 semanas).

Caso esta abordagem não resulte são feitos corticóides (2-4 dias com desmame rápido).

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20
Q

No tratamento da pericardite aguda idopática o uso de colchicina reduz a recidiva, e os corticóides aumentam o risco da mesma ocorrer. V ou F?

A

Verdadeiro.

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21
Q

Devem ser evitados os anticoagulantes na pericardite aguda. V ou F?

A

Verdadeiro. Pois podem causar hemorragia na cavidade pericárdica e tamponamento.

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22
Q

Na pericardite aguda a remoção pericárdica é feita em que doentes?

A

1) recidivas frequentes e debilitantes por >2 anos; não preveniveis com AINES e colchicina; nem controladas por corticóides.

Nestas situações é habitualmente eficaz.

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23
Q

O tamponamento cardiaco define-se como a acumulação de fluido pericárdico em quantidade suficiente para causar obstrução grave do enchimento auricular. V ou F?

A

Falso. Enchimento VENTRICULAR.

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24
Q

Que quantidade de fluído é necessária para causar tamponamento?

A
  • 200 mL se acumulação rápida;

- 2000 mL se acumulação lenta.

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25
Q

Quais as duas causas mais comuns de tamponamento?

A
  • Pericardite idiopática;
  • Pericardite secundária a neoplasia.

Pode ainda ainda resultar de hemorragia pericárdica (leakage de dissecção aórtica, cirurgia cardíaca, trauma, tratamento com anticoagulantes na pericardite).

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26
Q

Quais as 3 principais características do tamponamento (Tríade de Beck)?

A
  • hipotensão;
  • aumento da PVJ, com descida proeminente da onda X e ausência da descida da onda Y;
  • diminuição ou ausência dos sons cardíacos.
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27
Q

Como são as ondas X e Y no tamponamento?

A

X: proeminentes;
Y: ausência de descida.

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28
Q

Quais as alterações no ECG no tamponamento?

A
  • redução da amplitude;

- electrical alternans da onda P, QRS e T

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29
Q

O pulso paradoxal é um indício importante de tamponamento. Como se caracteriza?

A

Diminuição da PA sistólica > normal (10 mmHg) com a inspiração

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30
Q

O pulso paradoxal é patognomónico de tamponamento cardíaco. V ou F?

A

Falso. Pode também ocorrer na:

  • pericardite constritiva (1/3)
  • enfarte do VD
  • doença pulmonar obstrutiva aguda e crónica
  • embolia pulmonar
  • choque hipovolémico.
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31
Q

No tamponamento de baixa pressão, existe uma elevação da pressão intra-pericárdica da sua pressão ligeiramente subatmosférica para níveis de mais de 5 a 10 mmHg. Como se caracteriza quanto à PA, pressão venosa central e pulso paradoxal?

A
  • PA não é afetada;
  • Pressão venosa central normal ou ligeiramente elevada;
  • Sem pulso paradoxal;

Normalmente estes doentes são assintomáticos.

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32
Q

O diagnóstico de tamponamento é feito por ecocardiografia, ou em caso de efusão loculada Ecografia TE, TAC e RM. V ou F?

A

Verdadeiro.

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33
Q

Quais as 2 possíveis abordagens terapêuticas no tamponamento cardíaco?

A

1) Pericardiocentese (deve ser realizada imediatamente e guiada por ecocardiografia)
2) Drenagem cirúrgica (pode ser necessário no tamponamento recorrente, derrames loculados ou para obter tecido para diagnóstico)

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34
Q

No tamponamento cardíaco, o fluído pericárdio apresenta normalmente caracteristicas de transudado. V ou F?

A

Falso. EXSUDADO!

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35
Q

No tamponamento cardíaco quais são as causas mais comuns de fluido sanguinolento?

A
  • Neoplasia (mais comum nos PD)
  • Insuficência renal (mais comum nos PD)
  • Diálise (mais comum nos PD)
  • Tuberculose (mais comum nos PED)

Menos comuns: febre reumática aguda, após lesão cardíaca e EAM.

Se transudado: IC

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36
Q

Na pericardite aguda viral, é comum haver infeção respiratória prévia com estudos sorológicos e isolamento vírico positivo?

A

Falso. Estudos sorológicos e isolamento vírico NEGATIVO.

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37
Q

Na pericardite vírica a febre antecede a dor precordial após 10-12 dias de doença presumivelmente vírica. V ou F?

A

Falso. Na pericardite vírica a febre é QUASE SIMULTÂNEA com a dor precordial após 10-12 dias de doença presumivelmente vírica.

Importante do DD com EAM (dor torácica PRECEDE febre).

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38
Q

Qual a complicação mais frequente de pericardite aguda viral?

A

Pericardite recorrente em 1/4 dos doentes.

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39
Q

A dor de pericardite aguda é o principal sintoma do sindrome pós-lesão cardiaca. Habitualmente quanto tempo depois manifesta-se?

A

1-4 semanas (1-3 dias após EAM).

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40
Q

O sindrome pós-lesão cardiaca normalmente carateriza-se por febre, pleurite e pneumonite. V ou F?

A

Verdadeiro.

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41
Q

A efusão pericárdica de sindrome pós-lesão cardiaca frequentemente causa tamponamento. V ou F?

A

Falso. RARAMENTE.

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42
Q

O sindrome pós-lesão cardiaca é devido a provável reação de hipersensibilidade a antigénio com origem em lesão miocárdica e/ou pericárdica. V ou F?

A

Verdadeiro.

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43
Q

Como é feito o tratamento do sindrome pós-lesão cardiaca?

A

Nenhum tratamento necessário para além de aspirina e analgésicos. Se grave ou recidivas incapacitantes: AINES, colchicina ou corticoides.

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44
Q

1) A pericardite aguda piogénica purulenta tem mau prognóstico. V ou F?
2) Exige drenagem e tratamento AB intensivo. V ou F?

A

1) V

2) V

45
Q

A pericardite por insuficiência renal ocorre em ___ (fração) dos doentes com urémica crónica. Também ocorre em doentes com diálise crónica com níveis de ureia e creatinina ______.

A

1/3; normais.

46
Q

O tratamento da pericardite por insuficiência renal baseia-se na diminuição da diálise mais AINES. V ou F?

A

Falso. INTENSIFICAÇÃO da diálise mais AINES.

47
Q

Quais as neoplasias mais comuns causadoras de pericardite?

A

Pulmão, Mama, Melanoma, Linfoma, Leucemia.

48
Q

Irradiação mediastínica pode causar pericardite aguda e/ou pericardite constritiva crónica. V ou F?

A

Verdadeiro.

49
Q

As efusões pericárdicas crónicas são por vezes encontradas em doentes sem história de pericardite aguda. V ou F?

A

Verdadeiro.

50
Q

O mixidema é uma causa comum de efusão pericárdica crónica, frequentemente associada a tamponamento, respondendo à hormona tiroideia. V ou F?

A

Falso. O mixidema é uma causa comum de efusão pericárdica crónica, RARAMENTE associada a tamponamento, respondendo à hormona tiroideia.

51
Q

Na pericardite constritiva crónica, a causa é quase sempre conhecida?

A

Falso. Em muitos casos a causa é indeterminada.

52
Q

A pericardite constritiva crónica carateriza-se por incapacidade de enchimento ventricular. Em que difere do tamponamento a nível da diastole?

A

Na pericardite constritiva crónica não há impedimento ao enchimento na diástole precoce (no tamponamento o enchimento é diminuído durante toda a diástole).

53
Q

Na pericardite constritiva crónica a função sistólica pode ser normal ou ligeiramente reduzida. V ou F?

A

Verdadeiro.

54
Q

Como se caracterizam as ondas X e Y na pericardite constritiva crónica?

A

X: onda proeminente (= tamponamento);
Y: descida proeminente (diferente do tamponamento)

55
Q

O sinal de Kussmaul está normalmente presente tanto no tamponamento como na pericardite constritiva crónica. V ou F?

A

Falso. O sinal de Kussmaul está normalmente presente na pericardite constritiva crónica e AUSENTE no tamponamento.

56
Q

Na pericardite constritiva crónica, ___ (fração) apresentam pulso paradoxal.

A

1/3.

57
Q

O sinal de Broadbent está presente na pericardite constritiva crónica. Como se caracteriza?

A

Choque de ponta reduzido que pode retrair na sístole.

58
Q

O knock pericárdico é raramente audível na pericardite constritiva crónica. V ou F?

A

Falso. Frequentemente audível 0,09-0.12s após encerramento da válvula aórtica.

59
Q

Insuficiencia aguda VE (edema agudo do pulmão) é muito comum na pericardite constritiva crónica. V ou F?

A

Falso. É muito INCOMUM.

60
Q

Na pericardite constritiva crónica é mais comum ascite ou edema dependente?

A

Ascite, podendo ser confundida com cirrose hepatica (inspeção das veias cervicais permite evitar o erro).

61
Q

Como se carateriza o ECG da pericardite constritiva crónica?

A

QRS de baixa voltagem e aplanamento ou inversão das ondas T.

1/3 apresenta FA.

62
Q

O ecocardiograma exclui definitivamente o diagnóstico de pericardite constritiva. V ou F?

A

Falso. NÃO EXCLUI.

63
Q

Na pericardite aguda por insuficiência cardíaca a dor está quase invariavelmente presente. V ou F?

A

Falso. A dor está habitualmente AUSENTE ou é LIGEIRA.

64
Q

À semelhança da pericardite constritiva crónica, o sinal de Kussmaul também é positivo no cor pulmonale. V ou F?

A

Falso. O sinal de Kussmaul é NEGATIVO no cor pulmonale.

65
Q

Qual a mortalidade cirúrgica associada à resseção percárdica na pericardite constritiva crónica?

A

5-10%.

66
Q

Na pericardite subaguda efusiva-constritiva, como se carateriza o pulso paradoxal e onda X e Y?

A

Pulso paradoxal está presente, descida X proeminente, sem descida Y proeminente.

Portanto em tudo semelhante ao tamponamento. Após pericardiocentese torna-se mais semelhante a constrição pericárdica.

67
Q

Como é realizado o tratamento na doença pericárdio tuberculosa?

A
  • evidência definitiva ausente e granulomas caseificados presentes: qt antituberculosa;
  • pericárdio espessado na biópsia após 2-4 semanas de anti-tuberculosas: pericardiectomia (para prevenir constrição);
  • constrição cardíaca tuberculosa: tx cirúrgico enquanto doente recebe qt antituberculosa.
68
Q

Os quistos pericárdios habitualmente não causam sintomas. V ou F?

A

Verdadeiro.

69
Q

Os tumores do pericárdio são habitualmente primários. V ou F?

A

Falso. São mais frequentemente SECUNDÁRIOS.

70
Q

Qual o tumor primário mais comum do pericárdio?

A

Mesotelioma.

71
Q

V ou F

O pericárdio impede dilatação súbita das câmaras cardíacas, particularmente da aurícula e ventrículo direitos, durante o exercício e hipervolémia

A

V

72
Q

V ou F

O som do atrito pericárdico é um som de baixa frequência

A

F

O som do atrito pericárdico é um som de ELEVADA frequência

73
Q

V ou F

Os doentes com pericardite aguda podem referir dor ao ombro esquerdo

A

V

74
Q

V ou F

Em contraste com o EAM,as alterações do ST são convexas e as depressões reciprocas são mais proeminentes no ECG dos doentes com pericardite aguda

A

F

Pericardite aguda: alterações ST concavas e depressões menos proeminentes.

EAM: alterações ST convexas e depressões mais proeminentes.

75
Q

V ou F

Ao contrário da pericardite aguda, no EAM podem desenvolver-se ondas Q com perda de amplitude da onda R.

A

V

76
Q

V ou F

A inversão das ondas T geralmente é vista horas antes do ST se tornar isoelétrico na pericardite aguda

A

F

A inversão das ondas T geralmente é vista horas antes do ST se tornar isoelétrico no EAM.

Na pericardite há inversão das ondas T apenas quando, ou até depois, dos segmentos ST voltarem ao normal.

77
Q

O derrame pericárdico é muito importante em termos clínicos quando este se desenvolve em pouco tempo, já que pode levar a um ___________.

A

Tamponamento cardíaco

78
Q

V ou F

A ecocardiografia não permite a determinação da quantidade de fluido pericárdico

A

F

A ecocardiografia permite a determinação da quantidade de fluido pericárdico

79
Q

Quais são os doentes nos quais a colchicina se encontra contraindicada?

A

Doentes com disfunção hepática e renal

80
Q

A colchicina provoca uma interferência com a migração dos _________ (eosinófilos/neutrófilos/basófilos/monócitos)

A

Neutrófilos

81
Q

Qual deve ser a suspeita clínica nos doentes com um alargamento inexplicável da silhueta cardíaca, hipotensão e elevação da PVJ?

A

Tamponamento cardíaco

82
Q

V ou F

No tamponamento cardíaco, o aumento inspiratório normal do volume do VD causa uma redução exagerada do volume do VE, Volume de Ej e pressão sistólica

A

V

83
Q

V ou F

O enfarte do VE pode-se assemelhar ao tamponamento cardíaco com hipotensão, elevação da PVJ e ausência de descida da onda Y na PVJ e, ocasionalmente, um pulso paradoxal

A

F

O enfarte do VD pode-se assemelhar ao tamponamento cardíaco com hipotensão, elevação da PVJ e ausência de descida da onda Y na PVJ e, ocasionalmente, um pulso paradoxal

84
Q

Os tamponamentos cardíacos que se desenvolvem de forma lenta podem-se apresentar com manifestações que se assemelham a ___, com dispneia, ortopneia e engurgitamento jugular

A

IC

85
Q

Como é feito o diagnóstico do tamponamento de baixa pressão?

A

Com o auxílio da ecocardiografia

86
Q

V ou F

As manifestações hemodinâmicas e clínicas do tamponamento de baixa pressão melhoram com a pericardiocentese

A

V

87
Q

Quando um derrame pericárdico provoca um tamponamento, o ecodoppler demonstra um/uma _______________ (aumento/diminuição) da velocidade de fluxo na válvula tricúspide e pulmonar com a INSPIRAÇÃO, enquanto a velocidade de fluxo ____________ (aumenta/diminui) na veia pulmonar, válvula mitral e aórtica

A

Quando um derrame pericárdico provoca um tamponamento, o ecodoppler demonstra um AUMENTO da velocidade de fluxo na válvula tricúspide e pulmonar com a inspiração, enquanto a velocidade de fluxo DIMINUI na veia pulmonar, válvula mitral e aórtica

88
Q

No tamponamento, existe um colapso da parede livre do ventrículo direito e da aurícula durante durante a fase ________ da diástole

A

No tamponamento, existe um colapso da parede livre do ventrículo direito e da aurícula durante durante a fase TARDIA da diástole

89
Q

Qual é a abordagem mais comummente utilizada na pericardiocentese giada por ecografia?

A

Subxifoideia

Também pode ser apical ou parasternal

90
Q

Os derrames pericárdicos transudados podem ocorrer com…

A

IC

91
Q

V ou F

O derrame pericárdico é uma manifestação cardíaca rara do HIV

A

F

O derrame pericárdico é uma manifestação cardíaca COMUM do HIV.
Normalmente é secundária a uma infecção ou neoplasia, mais frequentemente um linfoma

92
Q

Quais são os doentes onde a pericardite aguda idiopática ou viral é mais comum?

A

Adultos jovens, embora esta possa ocorrer em qualquer idade. Frequentemente associada com derrame pleural e pneumonite

93
Q

Qual é a duração normal de uma pericardite aguda vírica ou idiopática?

A

Alguns dias a 4 semanas

94
Q

Na pericardite aguda vírica ou idiopática, as alterações do segmento ST normalmente desaparecem ao fim de __ ou mais semanas, embora as ondas T anormais possam persistir durante vários anos

A

Na pericardite aguda vírica ou idiopática, as alterações do segmento ST normalmente desaparecem ao fim de 1 ou mais semanas, embora as ondas T anormais possam persistir durante vários anos

95
Q

A pericardite aguda idiopática ou viral é frequentemente acompanhada de…

A

Pleurite e pneumonite

96
Q

V ou F

As recorrências da pericardite do síndrome pós lesão cardíaca são raras, podendo ocorrer até 2 anos ou mais após a lesão

A

F

As recorrências da pericardite do síndrome pós lesão cardíaca são COMUNS, podendo ocorrer até 2 anos ou mais após a lesão

97
Q

V ou F

A pericardite do síndrome pós lesão cardíaca raramente acompanha o EAM

A

V

98
Q

O diagnóstico da pericardite aguda idiopática é um diagnóstico de…

A

Exclusão

99
Q

Quando a pericardite fibrinóide aguda está associada com EAM, é caracterizada por febre, dor e atrito pericárdico nos primeiros ___ dias após o enfarte

A

Quando a pericardite fibrinóide aguda está associada com EAM, é caracterizada por febre, dor e atrito pericárdico nos primeiros 4 dias após o enfarte

100
Q

Que doenças do colagénio podem dar pericardite?

A

AR
Esclerodermia
LES
Poliarterite nodosa

101
Q

A pericardite por lúpus induzida por fármacos pode ocorrer com…

A

Procainamida e Hidralazina

102
Q

V ou F

A dor da pericardite costuma estar presente na pericardite urémica ou pericardite associada a diálise

A

F

A dor da pericardite NÃO COSTUMA estar presente (ou então surge de forma ligeira) na pericardite urémica ou pericardite associada a diálise

103
Q

Como é feito o diagnóstico de uma pericardite por doença neoplásica?

A

Citologia do derrame pericárdico ou biópsia

104
Q

Como é que é feito o diagnóstico de pericardite crónica por mixedema?

A

Provas de função tiroideia

105
Q

A tuberculose é uma causa __________ (comum/incomum) de derrame pericárdico crónico

A

A tuberculose é uma causa COMUM de derrame pericárdico crónico

106
Q

V ou F

Após a pericardiocentese na pericardite constritiva efusiva subaguda, a pressão intrapericárdica e a pressão venosa central podem diminuir e regressar à normalidade

A

F

Após a pericardiocentese na pericardite constritiva efusiva subaguda, a pressão intrapericárdica e a pressão venosa central podem diminuir, mas NÃO REGRESSAM à normalidade

107
Q

Os quistos pericárdicos aparecem como deformações lobuladas, arredondadas da silhueta cardíaca, mais comummente no ângulo cardiofrénico ___________ (esquerdo/direito)

A

Direito

108
Q

Qual é o tratamento cirúrgico mais comummente realizado nos tumores do pericárdio?

A

Tratamento paliativo