Vulvovaginite, cervicite e DIP Flashcards Preview

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Flashcards in Vulvovaginite, cervicite e DIP Deck (94)
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1
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Menacme fisiológico

pH vaginal? Teste das aminas? Células encontradas?

A
  1. pH 3,5-4,5;
  2. Teste das aminas negativo;
  3. Células escamosas/raros polimorfonucleares.
2
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Espécie bacteriana predominante na microbiota vaginal normal?

A

Lactobacillus sp.

3
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis.

A

Falso.

Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis exceto Chlamydia trachomatis.

4
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana é a vaginite decorrente de uma alteração complexa da flora vaginal, com __________ (aumento/diminuição) de lactobacilos __________ (aumento/diminuição) de anaeróbios.

A

Diminuição; aumento.

5
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Agente etiológico?

A

Gardnerella vaginalis.

6
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Diagnóstico?

A

Critérios de AMSEL (3 de 4), e/ou teste de Nugent (Gram).

7
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Diagnóstico padrão-ouro pelo MS?

A

Teste de Nugent.

“nugent = nojento = cheiro ruim”

8
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Critérios de AMSEL? (4)

A

3 de 4 fecha o diagnóstico:

  1. Acinzentado, branco, fino e homogêneo (corrimento);
  2. Maior que 4,5 (pH);
  3. Sélulas-chave” (clue cells/células-alvo);
  4. Lembra “peixe podre” (teste das aminas KOH / Whiff +).
9
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Odor típico do corrimento?

A

“Peixe podre”.

10
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Aminas? (3)

A
  1. Cadaverina;
  2. Putrescina;
  3. Trimetilamina.
11
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Opções terapêuticas? (5)

A
  1. Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  2. Metronidazol 2g, VO, dose única;
  3. Metronidazol gel 0,75%, 5 g, vaginal, por 5 noites;
  4. Clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  5. Clindamicina creme 2%, 5 g, vaginal, por 7 noites.
12
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Tratamento para gestantes?

(1º tri e a partir do 2º tri)

A

Metronidazol 250mg, 2cp VO, 12/12h por 7 dias OU metronidazol gel vaginal 100mg/g, 1 aplicador cheio, via vaginal, ao deitar, por 5 dias.

(independente do trimestre)

13
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Para o MS, o tratamento da vaginose bacteriana em gestantes é feito com metronidazol em qualquer trimestre.

A

Verdadeiro.

14
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose bacteriana

Tratamento para alérgicas ao metronidazol?

A

Clindamicina creme 2% 5g, vaginal, por 7 noites OU clindamicina 300 mg, VO, 12/12h, por 7 dias.

15
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

O acompanhamento clínico da vaginose bacteriana só é feito se houver múltiplas recorrências.

A

Verdadeiro.

16
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

A presença de Gardnerella vaginalis no exame de preventivo em paciente assintomática tem indicação de tratar.

A

Falso.

A presença de Gardnerella vaginalis no exame de preventivo em paciente assintomática não tem indicação de tratar. Deve-se tratar somente se sintomática.

17
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Na vaginose bacteriana, deve-se tratar o parceiro na ausência de sintomas.

A

Falso.

Na vaginose bacteriana, não há necessidade de tratar o parceiro na ausência de sintomas.

18
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Agente etiológico?

A

Candida sp.

(Albicans é a mais frequente)

19
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Na candidíase vaginal, os lactobacillus encontram-se _________ (aumentados/diminuídos) e os leucócitos, _________ (aumentados/diminuídos).

A

Aumentados; aumentados.

20
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Clínica? (7)

A

CANDIDA

  1. Corrimento branco aderido, em nata;
  2. Abaixo de 4,5 (pH);
  3. Negativo teste das aminas;
  4. Dispareunia;
  5. Ifas”: pseudo-hifas no exame à fresco com KOH;
  6. Disúria/hiperemia vulvar;
  7. Ardor/prurido.
21
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Se pH < 4,5 será fisiológico, candidíase ou vaginose citolítica.

A

Verdadeiro.

“fisiológico ou os ‘C’s: Candidíase ou Citolítica”

22
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Se microscopia negativa, qual exame pedir?

A

Meio de cultura Ágar Sabouraud ou Nickerson.

23
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Na candidíase o tratamento do parceiro é ________ (obrigatório/dispensável).

A

Dispensável.

(pode ser parte da microbiota normal)

24
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Tratamento? (4)

A
  1. Miconazol por 7 noites;
  2. Nistatina por 14 noites;
  3. Clotrimazol por 7 noites;
  4. Fluconazol 150 mg, VO, dose única.

(cremes imidazólicos tópicos são a 1ª linha)

25
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Tratamento para gestantes?

A

Clotrimazol ou miconazol tópico por 7 dias.

(só creme)

26
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Tratamento, se recorrente?

A

Fluconazol 150 mg, VO, 1 cp nos dias 1, 4 e 7; depois 1 cp por semana por 6 meses.

27
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase recorrente

A

≥ 4 episódios/ano.

28
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Candidíase

Indicação de tratar o parceiro?

A

Se houver sintomas: balanite e hiperemia do pênis.

29
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Se candidíase em exame de preventivo, deve-se tratá-la.

A

Falso.

Se candidíase em exame de preventivo, não é necessário tratá-la.

30
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Agente etiológico?

A

Trichomonas vaginalis.

31
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Clínico-laboratorial? (10)

A

TRICOMONAS

  1. Tigróide (aspecto do colo ao teste de Schiller);
  2. Relações sexuais dolorosas (dispareunia);
  3. Irritação vulvar (ardência, hiperemia e edema);
  4. Cultura diamond (+);
  5. Odor desagradável;
  6. Morango ou framboesa (aspecto do colo - colpite);
  7. Outras DSTs/infecções associadas;
  8. Neutrófilos e leucócitos presentes;
  9. Amarelo-esverdeado e bolhoso (corrimento);
  10. Seis (pH > 5-6).
32
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

O que mostra a microscopia?

A

Protozoário móvel.

33
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Se microscopia negativa, qual exame solicitar?

A

Meio de cultura Diamond.

34
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Efeito antabuse? Clínica gerada por ele? (4)

A
  1. Hipersensibilidade ao álcool que ocorre como uma reação adversa à medicação específica, como o dissulfiram.
  2. Clínica:
  • Gosto metálico na boca;
  • Mal-estar;
  • Náuseas;
  • Tonteira.
35
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Tratamento?

A

Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias OU metronidazol 2 g, VO, dose única.

(é idêntico ao da vaginose, mas creme não pode)

36
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Se alergia/interações medicamentosas, deve-se realizar…

A

dessensibilização ao metronidazol.

37
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Na gestante, o tratamento da tricomoníase sempre estará indicado independente da idade gestacional.

A

Verdadeiro.

38
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Tricomoníase

Conduta no parceiro?

A

Convocar, tratar e rastrear outras ISTs.

39
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Qual vulvovaginite necessita de rastreio para outras ISTs?

A

Tricomoníase.

40
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite descamativa

Causa? Células presentes?

A
  1. Substituição da flora lactobacilar por cocos gram-positivos.
  2. Células basais, parabasais, ↑PMN.
41
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite descamativa

Clínica? (4)

A
  1. Vaginite purulenta e crônica;
  2. Dispareunia;
  3. Disúria;
  4. pH vaginal alcalino.
42
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite descamativa

Tratamento?

A

Clindamicina creme 7 dias.

43
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite atrófica

Causa? Células presentes? (3)

A
  1. Deficiência estrogênica.
  2. Células basais, parabasais e ↑PMN.
44
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite atrófica

Clínica? (6)

A

Semelhante à tricomoníase…

  1. Corrimento amarelo-esverdeado;
  2. Odor forte;
  3. Ardência ou dor ao urinar;
  4. Vermelhidão;
  5. Prurido intenso na região genital;
  6. Dispareunia.

(semelhante à tricomoníase)

45
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginite atrófica

Tratamento?

A

Estrogênio local.

46
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Nem sempre coceira excessiva, corrimento vaginal e ardor ao urinar é candidíase. Há outras infecções, como a vaginose citolítica que têm sintomas semelhantes aos da candidíase e que pode ou não estar associada a ela.

A

Verdadeiro.

47
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose citolítica

Causa?

A

↑Lactobacilos.

(produz excesso de ácido e provoca irritação na vagina)

48
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose citolítica

Clínica? (5)

A
  1. Prurido intenso;
  2. Corrimento vaginal sem cheiro + aspecto de leite coalhado;
  3. Ardor ao urinar;
  4. Dispareunia;
  5. pH vaginal < 4,5.

“semelhante à candidíase, que também começa com ‘C’”

49
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose citolítica

Tratamento? (2)

A
  1. Bicarbonato de sódio (alcalinizar);
  2. Duchas vaginais 3x/semana.
50
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

O teste das aminas (Whiff test) é positivo em quais vulvovaginites?

A

Vaginose bacteriana (mais comum) e tricomoníase.

51
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado no teste das aminas (Whiff test) para…

A

promover a volatilização das aminas aromáticas (vaginose bacteriana ou tricomoníase) - odor “peixe podre”.

52
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado na lâmina à fresco para identificar…

A

Pseudo-hifas (candidíase).

53
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Cervicite aguda é geralmente causada por uma doença sexualmente transmissível e pode ser um presságio de doença inflamatória pélvica (DIP). Deve-se procurar infecção por clamídia, gonorreia e tricomoníase.

A

Verdadeiro.

54
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Agentes etiológicos? (2)

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(gonococo e clamídia)

55
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

O agente etiológico mais comum na cervicite é a Chlamydia trachomatis, seguida por Neisseria gonorrhea. Outras causas incluem o vírus herpes simplex (HSV), Trichomonas vaginalis, e Mycoplasma genitalium.

A

Verdadeiro.

A ordem de prevalência segue a ordem alfabética: Chlamydia vem antes de Neisseria”.

56
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Fatores de risco? (4)

(forma infecciosa x não-infecciosa)

A
  1. Forma infecciosa:
  • Relação sexual desprotegida (ISTs);
  • Múltiplos parceiros.
  1. Forma não-infecciosa:
  • Ducha vaginal;
  • Uso de diafragma.
57
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Clínica? (5)

A
  1. Colo hiperemiado e friável;
  2. Corrimento purulento;
  3. Sinusorragia;
  4. Dispareunia;
  5. Disúria.
58
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Tratamento? (3)

(gonococo x clamídia)

A

GonoCoco:

  • Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única;

ClamíDiA:

  • Azitromicina 1 g, VO, dose única; OU
  • Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 7 dias.

Deve-se tratar gonococo e clamídia juntos!

59
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Tratamento preferencial?

A

Ceftriaxone 500 mg, IM + azitromicina 1 g, VO, ambos em dose única.

(pois são dose única e com menor resistência)

60
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Na cervicite, além do tratamento medicamentoso, deve-se também convocar o parceiro e rastrear ISTs.

A

Verdadeiro.

61
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Cervicite

Principal complicação?

A

Doença inflamatória pélvica (DIP).

62
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Doença inflamatória pélvica (DIP)

Agentes etiológicos? (2)

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(mas podem haver outros)

63
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Agente etiológico mais associado ao uso de DIU?

A

Actinomyces israelii.

64
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Diagnóstico?

(critérios)

A

3 critérios maiores + 1 menor ou 1 elaborado

  • Maiores (mínimos):
  1. Dor abdominal infraumbilical/pélvica/hipogástrica;
  2. Dor à palpação anexial;
  3. Dor à mobilização do colo uterino.
  • Menores (adicionais):
  1. Febre;
  2. Leucocitose;
  3. ↑VHS/PCR;
  4. Cervicite (comprovação laboratorial);
  5. Massa pélvica.
  • Elaborados (definitivos):
  1. Endometrite na biópsia;
  2. DIP na laparoscopia;
  3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
65
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Critérios maiores (mínimos)? (3)

A

Dor:

  1. Abdominal infraumbilical/pélvica/hipogástrica;
  2. À palpação anexial;
  3. À mobilização do colo uterino.
66
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Critérios menores (adicionais)? (5)

A
  1. Febre;
  2. Leucocitose;
  3. ↑ VHS/PCR;
  4. Cervicite (comprovação laboratorial);
  5. Massa pélvica.
67
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Critérios elaborados (definitivos)? (3)

A

EDA

  1. Endometrite na biópsia;
  2. DIP na laparoscopia;
  3. Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
68
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Classificação de MONIF?

(1 a 4)

A
  1. MONIF 1: sem peritonite;
  2. MONIF 2: com peritonite;
  3. MONIF 3: oclusão trompa ou abscesso tubo-ovariano;
  4. MONIF 4: abscesso > 10 cm ou abscesso roto (cirúrgico).
69
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

MONIF 1?

A

Sem peritonite.

70
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

MONIF 2?

A

Com peritonite.

71
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

MONIF 3?

A

Oclusão de trompa OU abscesso tubo-ovariano.

72
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

MONIF 4?

A

Abscesso > 10 cm OU roto (cirúrgico).

73
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Pela classificação de MONIF, quando tratar ambulatorialmente?

A

MONIF = 1 (sem peritonite).

(sempre reavaliar em 48-72h)

74
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Quando internar? (3)

A
  1. MONIF 2, 3 e 4;
  2. Gestantes ou imunocomprometidos;
  3. Sem melhora após 72h do tratamento ambulatorial.
75
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Tratamento ambulatorial? (3)

A

DCM

  1. Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 14 dias;
  2. Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única;
  3. Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 14 dias.

(reavaliar em 48-72h)

76
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Tratamento hospitalar? (3)

A

Por 14 dias:

  1. Ceftriaxona 1g/dia IV;
  2. Metronidazol 400 mg 12/12h IV;
  3. Doxiciclina 100mg 12/12h VO.

Mesmos fármacos do tratamento ambulatorial, mas em doses diferentes.

77
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Uma vez diagnosticada a DIP, deve-se recomendar a retirada do DIU (dispositivo intrauterino), caso a paciente faça uso do mesmo.

A

Falso.

Só retirar se não houver melhora após 2 primeiras doses do esquema terapêutico!

78
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

DIP

Complicações? (7)

A
  1. Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (peri-hepatite gonocócica);
  2. Dispareunia;
  3. Infertilidade;
  4. Prenhez ectópica;
  5. Abscesso tubo-ovariano;
  6. Hidrossalpinge;
  7. Óbito.
79
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Caracterize a fase aguda.

A

Exsudato purulento na cápsula de Glisson, sem aderências hepáticas.

80
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Caracterize a fase crônica.

A
  1. Dor em hipocôndrio direito;
  2. Dor pleurítica à direita;
  3. Aderências em “corda de violino”.
81
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-positiva, aeróbia, na forma de diplococos “riniformes” ou “grãos de café”.

A

Falso.

A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-negativa, aeróbia, na forma de diplococos “riniformes” ou “grãos de café”.

Neisseria = Negativa”

82
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

No corrimento uretral com ausência de diplococo gram-negativo intracelular, devemos tratar apenas clamídia.

A

Verdadeiro.

Se corrimento uretral + diplococo gram negativo → combater gonococo + clamídia.

83
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

A Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin (glândulas acessórias que lubrificam a vagina). No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea.

A

Verdadeiro.

84
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Bartolinite

Agentes etiológicos? (2)

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(outros: Escherichia coli, Staphylococcus aureus)

85
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Bartolinite

Tratamento? (5)

A

Muitas vezes, não é preciso tratamento (assintomáticas). Quando necessário, as opções incluem:

  1. AINEs/antibióticos;
  2. Banho de assento com água morna;
  3. Drenagem cirúrgica (se alta recorrência);
  4. Marsupialização;
  5. Bartolinectomia.
86
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose que parece candidíase, mas não apresenta fungos à microscopia? Tratamento?

A
  1. Vaginose citolítica (↑Lactobacillus).
  2. Duchas vaginais com bicarbonato de sódio, 2-3x/semana até melhora.
87
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose que parece tricomoníase, mas sem Trichomonas no exame à fresco? Tratamento?

A
  1. Vaginite atrófica (↓estrogênio).
  2. Estrogênio tópico.
88
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Vaginose com corrimento purulento abundante? Tratamento?

A
  1. Vaginite descamativa.
  2. Clindamicina creme vaginal ± hidrocortisona tópica.
89
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Agentes etiológicos da DIP crônica? (2)

A

M. tuberculosis e Actinomyces israelii.

90
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Exame padrão-ouro para DIP? Exceção?

A
  1. Laparoscopia.
  2. Se endometrite → histopatologia se torna o padrão-ouro.
91
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Está indicada abstinência sexual até a cura clínica da DIP.

A

Verdadeiro.

92
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

V ou F?

Na DIP, deve-se tratar empiricamente todos os parceiros sexuais dos 2 meses anteriores ao diagnóstico.

A

Verdadeiro.

(independente da presença de sintomas)

93
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

A DIP nem sempre está associadas a ISTs, podendo ser causada também por…

A

disseminação hematogênica (TB) ou manipulação do trato genital (biópsia, curetagem, etc.)

94
Q

GO: Vulvovaginite, cervicite e DIP

Períodos do ciclo menstrual predisponentes a DIP?

A

Perimenstrual e pós-menstrual imediato.